sábado, 25 de abril de 2009

Sugestões para Educação Infantil

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA VISUAL




· Explorar os objetos com mãos, pés, corpo, descobrindo sua textura e consistência
· Fazer uso de esquemas motores secundários: bater, puxar, sacudir, empurrar e levantar objetos de diferentes texturas e consistências
· Explorar os objetos, fazendo movimentos circulares com as mãos para reconhecer o formato e adquirir a noção do todo, associada à indicação visual
· Achar orifícios, detalhes, diferenças nos objetos, através da exploração visual ou tátil
· Oferecer objetos significativos como: talco, desodorante, xampu, embalagens, para reconhecimento e descoberta de uso e função
· Procurar objetos que caíram do lado, embaixo, na frente, atrás do corpo
· Propiciar experiências táteis e auditivas com objetos que façam o aluno sentir-se produtor do som ou do movimento: molas, canudos, bexigas
· Encaixar copos, latas, tampas, empilhar objetos de formatos e tamanhos diferentes, construir formas com esses objetos
· Oferecer objetos para reconhecimento e indicação do seu uso e função: telefone, escova, pente, sapato, carro, boneca, etc.
· Imitar ações e expressões
· Ajudar a descobrir as diferentes maneiras de usar os objetos. Por exemplo: colher serve para comer, sacola serve para colocar compras, brinquedos e roupas
· Explorar simultaneamente a forma, o tamanho e os detalhes dos objetos
· Vivenciar relações espaciais com o corpo e com objetos: entrar e sair de caixa, pneus, tubos
· Puxar, arrastar, empurrar objetos de tamanhos e peso diferentes
· Subir em caixas, cadeiras, mesa, banco, escadas, descobrindo as diferenças de altura, largura, profundidade
· Realizar movimentos atendendo ordens simples: abaixar, subir, pular
· Passar por dentro de arcos, de tubos, de cima para baixo, de baixo para cima, nomeando as posições
· Orientar-se em relação aos colegas: colocar-se à frente do colega na fila, às costas, ao lado
· Deslocar-se em direção ao som, em linha reta, fazendo o trajeto de ir e vir
· Posicionar-se em relação aos colegas, descobrindo pela voz, quem está perto e longe
· Descobrir objetos escondidos em diferentes posições, marcando com som quando está longe ou perto (está frio... está quente .... está esfriando.... está esquentando
· Orientar-se em relação a um objeto: colocar-se ao lado, dentro, fora, em cima
· Localizar e guardar objetos e brinquedos em armário
· Andar sobre cordas em linha reta: cordão de comprimentos diferentes
· Estabelecer sempre os mesmos horários e locais para a rotina desenvolvida, para que a criança possa antecipar, organizar-se e construir o mapa mental
· Vivenciar sequência de ações enfatizando o começo, o meio e o fim
· Andar em passos lentos/ rápidos com marcação rítmica do som
· Caminhar de acordo com duração de apito: curto/longo. Variar com tambor e chocalhos
· Descrever oralmente acontecimentos passados e futuros
· Realizar experiências enfatizando o antes e o depois
· Organizar caixas com sequência de atividades utilizando objetos que representam a ação que vai ser realizada, vivenciando o “agora, antes e depois”
· Familiarização da escola com sondagem do ambiente para identificar “pontos de referências e pistas”
· Utilizar brinquedos como pré-bengala (carrinho de boneca, cavalo de pau, raquete de tênis, etc) para localizar obstáculos
· Localizar janelas, portas e mobiliários da sala
· Caminhar entre os móveis e brinquedos em diferentes direções
· Caminhar no pátio, entre cordas paralelas, colocadas à altura da criança
· Caminhar entre obstáculos (construir caminhos, labirintos, com bloco de madeira, sacos de areia, etc)
· Informar ao aluno se as pessoas, os animais e os carros se aproximam ou se afastam do local comentando o que fazem
· Aproximar-se e afastar-se do aluno falando para que ele perceba se o professor ou colegas estão perto ou longe
· Sentir o calor do sol e os pingos da chuva
· Imitar movimentos e posições do corpo: caminhar, parar, abaixar, levantar, ajoelhar, engatinhar, flexionar braços, mãos e dedos
· Reconhecer objetos por semelhanças e diferenças, fazer pareação
· Separar massas, moedas, pedrinhas, descobrindo atributos semelhantes ou diferentes dos objetos
· Descrever as semelhanças entre os atributos
· Iniciar pequenas “coleções” com todas as crianças criando oportunidades de contagem
· Organizar “sacos surpresas” com objetos variados para que a criança verbalize os atributos desses objetos
· Fazer construções com objetos, sucatas grandes e pequenos
· Vestir e retirar roupas de bonecos de tamanhos diferentes
· Brincar com jogos simbólicos onde a criança vivencie várias situações do cotidiano mudando os papéis (feirinha, supermercado, escola, cabelereira, etc...)
· Preparar a mesa para o lanche, distribuindo os utensílios
· Preparar jogos como: memória com objetos e figuras (diferentes texturas)
· Realizar atividades que permitam à criança nomear objetos, pessoas, animais, plantas, etc...
· Participar de adivinhações simples ( o que é, o que é, através de pistas ou jogos orais)
· Criar histórias a partir de objetos concretos e fatos vividos e ajudar a criança a reproduzi-las
· Cantar músicas que descrevam ações e contenham gestos
· Planejar a rotina diária em conjunto, dando ênfase no que será feito ANTES e DEPOIS
· Fazer massinha de modelar
· Usando as mãos: passar manteiga no pão, torradas, descascar algumas frutas
· Descascar frutas e legumes e identificá-los através de atributos, semelhanças de tamanhos, cores, etc
· Identificar os diferentes tipos de alimentos durante a refeição
· Usar o guardanapo
· Identificar o direito e o avesso das roupas
· Lavar o rosto e pentear os cabelos
· Uso adequado do sanitário
· Aprender a assoar o nariz
· Brincar de tomar banho, ensaboar-se identificando as partes do corpo
· Abotoar e desabotoar botões, colchetes, primeiro em situações lúdicas como despir e vestir bonecos
· Brincadeiras de roda, jogos de tradições orais tais como: cantigas, parlendas, rimas, etc
· Brincadeiras de execução de ordens simples do tipo: O chefinho mandou colocar as mãos no pescoço, cotovelo, joelho, tornozelo, etc...
· Brincar de esconde-esconde onde a criança escondida será identificada por algumas pistas orais
· Jogos com rimas
· Elaborar brinquedos sonoros com sucatas, grãos, sementes .

PS:
- O professor pode indicar algumas destas sugestões para a família como uma forma de participação;
- Utilizar estas sugestões com as outras crianças (videntes), será gratificante para todos;
- O professor pode pedir que as crianças auxiliem o deficiente visual em algumas atividades.

A maioria dessas atividades foram extraídas do livro “O desenvolvimento Integral do portador de deficiência visual da Intervenção precoce a integração escolar" – Marilda Moraes Garcia Bruno

sexta-feira, 3 de abril de 2009

O QUE É SURDOCEGUEIRA
Esta terminologia está sendo usada abandonando a palavra “surdo-cego” em defesa de que a condição imposta pela surdocegueira não é simplesmente a somatória de duas deficiências e sim uma dificuldade com características únicas que deve ser tratada de modo especial, pelas dificuldades que o surdocego tem para contatar o mundo e conseguir inserir-se nele (Legati-1995).

DEFINIÇÃOÉ uma deficiência única, com graves perdas visual e auditiva combinadas. Essa condição leva a pessoa surdocega a ter necessidade de formas específicas de comunicação, para ter acesso à educação, lazer, trabalho, vida social, etc.” Não há necessariamente uma perda total dos dois sentidos.

TIPOS DE SURDOCEGUEIRA
- Cegueira congênita e surdez adquirida
- Surdez congênita e cegueira adquirida
- Cegueira e surdez congênita
- Cegueira e surdez adquirida
- Baixa visão com surdez congênita
- Baixa visão com surdez adquirida

ETIOLOGIAS (CAUSAS)

PRÉ NATAIS
-Rubéola
- Citomegalovírus
-AIDS
-Herpes
-Toxoplasmose
-Sífilis congênita
PERI NATAIS
- Prematuridade
-Falta de oxigênio
-Medicação ototóxica
-Icterícia

PÓS NATAIS
-Meningite
-Medicação Ototóxica
-Otite média crônica
-Sarampo
-Caxumba
-Diabetes
-Asfixia

CLASSIFICAÇÃO:

SURDOCEGO PRÉ-LINGUÍSTICO
Crianças que nascem surdocegas ou adquirem a surdocegueira em tenra idade, antes da aquisição de uma língua.
A criança surdocega pré-linguística apresenta graves perdas visuais e auditivas combinadas, não adquire uma imagem real do mundo em que vive; não pode aprender de imediato com as pessoas com as quais convive, o que estas fazem ou falam, provavelmente não saberá o que tem ao seu redor, o que se passa e nem sequer sabe que faz parte do mundo. Sua vida pode ser um caos, se não houver intervenção. Precisamos proporcionar a informação necessária de forma que algo tenha sentido para ela. Sem intervenção é provável que seu mundo seja seu próprio corpo, nada existindo fora de si mesmo e não existindo razão para explorar e comunicar-se (Grupo Brasil – Apascide, 2001).

SURDOCEGO PÓS-LINGUÍSTICO
Crianças, jovens ou adultos que apresentam uma deficiência primária (auditiva ou visual) e adquirem a outra, após aquisição de uma língua (Português ou Língua de sinais), como também ocorre aquisição da surdocegueira sem outros antecedentes.

FORMAS DE COMUNICAÇÃO

SURDOCEGO PRÉ-LINGUÍSTICO
-Objetos de referência e pistas
-Cadernos de comunicação
-Desenhos
-Gestos naturais
-Gestos indicativos
-Sinais adaptados
-Movimentos corporais
-Gestos contextuais
-Expressão facial

(Tadoma)
SURDOCEGO PÓS-LINGUÍSTICO
-Língua de Sinais tátil
-Língua de sinais em campo reduzido
-Alfabeto manual tátil
-Sistema braile tátil ou manual
-Escrita na palma da mão
-Tablitas alfabéticas
-Tadoma
-Leitura labial
-Escrita em tinta
-Materiais técnicos alfabéticos com retransmissão do braile
-Sistema malossi
-Língua oral amplificada

O DESENVOLVIMENTO SENSORIAL E PERCEPTIVO NA CRIANÇA SURDOCEGA
Crianças surdocegas tem dificuldade em comunicar-se. O mundo apresenta-lhes como algo caótico, desorganizado e potencialmente perigoso que as torna incapazes de se aventurarem na sua descoberta (Fox, 1985).
As limitações derivadas, quer de déficits sensoriais, quer de déficits neurológicos, dificultam o acesso à informação.
Por outro lado, as dificuldades de integração das várias informações sensoriais, num todo com sentido, fazem com que as limitações no conhecimento do mundo se tornem ainda maiores.
Se através da visão, a criança normal aprende a reconhecer o rosto da mãe quando esta se aproxima e a antecipar o movimento quando quer lhe pegar, para crianças surdocegas esta experiência revela-se, muitas vezes, uma ameaça potencial, pois não há informação sensorial que a prepare de forma eficiente para o que vai acontecer. O contato corporal torna-se deste modo muitas vezes desencadeador de choro e mal estar porque é sentido como perigoso. A criança fica dependente da informação tátil para poder dar-se conta do que vai acontecer. Só que essa informação não permite tempo suficiente para recebimento do estímulo. Este tempo, sempre presente no caso da informação auditiva e visual, dá a criança normal possibilidade para se organizar.
Algumas crianças tendem assim evitar o contato físico por não serem capazes de antecipar que uma determinada pessoa pode lhe proporcionar um contato agradável.
Este tipo de funcionamento ocasiona na mãe alguma dificuldade em relembrar ocasiões em que suas tentativas de contato físico com a criança tenham sido agradáveis, o que impede o estabelecimento de relações significativas, com repercussões em todo o desenvolvimento sócio-afetivo (Clark & Seifer, 1983).
Por seu lado, a falta de uma relação significativa origina, como se sabe, sentimentos de insegurança que dificultam qualquer investimento na exploração do ambiente.
A criança fica assim duplamente privada de possibilidade de aprendizagem: por um lado a insuficiente informação sensorial dificulta ou impede a apreensão de dados do ambiente, por outro lado, as suas dificuldades no estabelecimento de uma relação de segurança básica, associadas às deficiências sensoriais, dificultam-lhe o desenvolvimento da capacidade exploratória que lhe permitiria aprender dados novos sobre o ambiente em que está inserida.

A COMUNICAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS SURDOCEGAS
Muitas crianças surdocegas, não tem capacidade de desenvolver linguagem abstrata ou fala como modo de comunicação.
A comunicação deverá assim, ser a prioridade número um e o centro de toda a nossa intervenção com,indivíduos com este tipo de deficiência.
A comunicação melhora a qualidade de vida. Quanto mais severa for a deficiência, mais isolado pode se tornar o indivíduo. A comunicação liga os indivíduos ao mundo, torna-o capazes de estabelecer relações com outras pessoas, diminuindo assim o seu isolamento. Helen Keller disse que antes de poder comunicar-se era uma pessoa frustrada e confusa e a vida tinha pouco significado.
É essencial que todas as pessoas envolvidas no dia a dia de uma criança surdocega considerem a comunicação nesta perspectiva alargada. Comunicação é mais do que ser capaz de usar a fala ou mesmo de desenvolver linguagem.
A fala é apenas uma capacidade motora de expressão oral de elementos que nos serve como instrumento de transmissão da linguagem. Pode ser substituída por outros instrumentos como os gestos, a escrita ou sistemas gráficos. Para que seja funcional implica sempre o desenvolvimento subjacente da linguagem.
A linguagem é um sistema simbólico. È uma capacidade de usar um conjunto de regras que definem a estrutura do código utilizado. Este código varia em função da comunidade em que a pessoa está inserida.
Comunicar é mais do que ser capaz de falar ou de ter linguagem. A comunicação é um processo em que estão obrigatoriamente envolvidas pelo menos duas pessoas com uma vontade comum de troca de informação. Implica a capacidade de entender e produzir informação significativa para o outro.
Tanto professores como os pais precisam observar e responder a todas as formas de comunicação não simbólicas apresentadas pela criança. Estas podem ser apenas pequenos movimentos, riso, choro, apontar, dirigir o olhar para algum objeto, etc.
Por vezes alguns destes comportamentos não simbólicos, como levantar um braço ou o piscar de olhos pode ser, de início, não intencionais, mas é importante dar-lhe intencionalmente e responder-lhes para que a criança aprenda a usa-los significativamente. Em crianças com limitações graves de comunicação e atribuição de significados a comportamentos como estes pode significar-lhes, por exemplo, a capacidade de pedir mais ou de recusar alguma coisa, o que é um passo fundamental na sua qualidade de vida.
Vamos considerar três aspectos fundamentais relativamente à comunicação. Em primeiro lugar todas as crianças se comunicam, independentemente das suas dificuldades, sendo apenas necessário movimento para que se possa desenvolver a comunicação. Nenhum sistema de símbolos,isoladamente, serve às necessidades de todas as crianças. Cada criança deverá ser encorajada a usar vários modos de comunicação. Finalmente, todos os indivíduos têm direitos básicos de comunicação.


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FILME: O MILAGRE DE ANNIE SULLIVAN

OBS: A criança surdocega que ainda não conseguiu estabelecer uma forma de comunicação, apresenta comportamentos esteriotipados e agressivos, muitas vezes sendo confundida com doente mental. Isso acontece pois não sabe o que se passa a sua volta, o que esperam dela, o que vão fazer com ela, ou o que está por vir. Por isso a importância de um atendimento especializado para que se possa estabelecer uma forma de comunicação o quanto antes, para diminuir a angústia não só da criança, como também da família para que ela possa desenvolver-se plenamente, caso contrário pode ficar seriamente comprometida pelo resto da vida.








SinopseEm 1887, no Alabama, a jovem Helen Keller, cega e muda, desde a infância, devido a uma congestão cerebral, está a ponto de ser enviada para uma Instituição especializada em doentes mentais. Sua falta de habilidade para se comunicar a deixou frustrada e violenta. É um tempo difícil no sul dos Estados Unidos.
Desesperados, seus pais procuram ajuda junto ao Perkins Institute, de Boston, que lhes encaminha a jovem Annie Sullivan para ser tutora de sua filha. Annie acabara de concluir seu curso, de modo que Helen será sua primeira aluna.
Em sua incansável tarefa para tentar fazer com que Helen se adapte e entenda, pelo menos em parte, o mundo que a cerca, Annie não se mostra condescendente nem a trata como uma pessoa deficiente. Com essa atitude e determinação, entra muitas vezes em confronto com os pais de Helen, que sempre sentiram pena da filha e a mimaram. Por várias vezes, o pai a ameaça de mandá-la embora. A situação chega a tal ponto que Annie diz que, para seu trabalho apresentar bons resultados, é preciso que ela e Helen passem a morar sozinhas numa outra casa da família.
A tarefa é realmente difícil, mas com pulso firme e muito amor, Annie consegue, em relativamente pouco tempo, tornar Helen uma garota dócil, bem como, fazer com que ela aprenda a linguagem dos dedos e a pronunciar suas primeiras palavras.

CríticasBaseado no livro autobiográfico "The Story of my Life" de Helen Keller, "O Milagre de Annie Sullivan" é um grande clássico do cinema americano. Realizado pelo cineasta Arthur Penn, o filme é comovente e retrata a luta pela vida , nesse caso, contra a adversidade.
A direção de Arthur Penn é soberba. O roteiro, assinado por William Gibson, é muito bem escrito e estruturado. As interpretações de Anne Bancroft e Patty Duke são impactantes em sua sinceridade brutal. A emoção envolve o espectador à medida em que o personagem vivido por Patty Duke vai-se despojando de suas defesas e aversões para descobrir algo novo entre elas, o milagre a que o título se refere.
Enfim, "O Milagre de Annie Sullivan" é um filme imperdível.

Assista um trecho do filme:

http://www.youtube.com/watch?v=aVq5ujpIITc

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BLACK

um filme indiano de Bollywood que fala sobre o drama de uma criança surdocega;
inspirado na vida da lendária escritora surdocega Helen Keller e sua professora Anne Sullivan.

"Meu nome é Michelle McNally,
filha mais velha de uma família anglo-indiana residente em Shimla.
Essa história é sobre eu e meu professor,
uma história sobre duas pessoas deixadas inacabadas por Deus,
que lutaram uma batalha contra o destino
e tornaram possível o impossível.
O mundo em minha história é diferente,
onde o som transcende em silêncio
e a luz, em trevas.
Este é meu mundo,
onde nada pode ser visto ou ouvido.
Só há um nome para meu mundo...
ESCURIDÃO
Quanto tempo você pode viver nesta escuridão?
Uns poucos momentos... horas... dias?
Durante 40 anos tenho vivido nesta escuridão.
Durante 4 anos tenho realizado minha prova final em Artes...
e durante doze anos, tenho ido a esta igreja, todo domingo.
Mas aquele domingo era especial.
Sentia que Deus escutaria minhas preces.
Minha única prece era
que meu professor voltasse para mim.
Minhas orações tardam em chegar a Deus,
e Ele demora em torná-las realidade,
mesmo naquele domingo não encontrei o meu professor.
Naquela tarde, Sara e eu voltávamos para casa
quando, de repente...

assista um trecho do filme...

http://www.youtube.com/watch?v=-6VgqE9M5L0
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Se você conhece alguma criança com surdocegueira, ou cega com resíduo audivo, ou surda com resíduo visual, alerte a família para que ela seja encaminhada o quanto antes para o atendimento especializado, segue abaixo o endereço de Instituições especializadas neste atendimento:

GRUPO BRASIL DE APOIO AO SURDOCEGO E AO MULTIPLO DEFICIENTE SENSORIAL

http://www.grupobrasil.org.br/

AHIMSA - ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL PARA MÚLTIPLA DEFICIÊNCIA

http://www.ahimsa.org.br/