quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Sinais e sintomas da Deficiência Visual

Sintomas:
• tonturas, náuseas e dor de cabeça;
• sensibilidade excessiva à luz (fotofobia);
• visão dupla e embaçada;


Condutas do aluno:
• aperta e esfrega os olhos;
• irritação, olhos avermelhados e/ou lacrimejantes;
• pálpebras com as bordas avermelhadas ou inchadas;
• purgações e terçóis;
• estrabismo;
• nistagmo (olhos em constante oscilação);
• piscar excessivamente;
• crosta presente na área de implante dos cílios;
• franzimento da testa, ou piscar contínuo, para fixar perto ou longe;
• dificuldade para seguimento de objeto;
• cautela excessiva ao andar;
• tropeço e queda freqüentes;
• desatenção e falta de interesse;
• inquietação e irritabilidade;
• dificuldade para leitura e escrita;
• aproximação excessiva do objeto que está sendo visto;
• postura inadequada;
• fadiga ao esforço visual.
Fonte: MEC/SEESP

Causas mais frequentes da Deficiência Visual
Causas Congênitas
• Retinopatia da Prematuridade, graus III, IV ou V – (por imaturidade da retina em virtude de parto prematuro, ou por excesso de oxigênio na incubadora;
-Corioretinite, por toxoplasmose na gestação.
• Catarata congênita (rubéola, infecções na gestação ou hereditária).
• Glaucoma congênito (hereditário ou por infecções).
• Atrofia óptica por problema de parto (hipoxia, anoxia ou infecções perinatais).
• Degenerações retinianas (Síndrome de Leber, doenças hereditárias ou diabetes).
• Deficiência visual cortical (encefalopatias, alterações de sistema nervoso central ou convulsões).

Causas Adquiridas
-Por doenças como diabetes, descolamento de retina, glaucoma, catarata, degeneração senil e traumas oculares.
Fonte: MEC/SEESP

Formas de prevenção:
As causas de origem genética e familiar, como retinite pigmentosa, glaucoma e catarata congênita, podem ser evitadas com aconselhamento genético.Dentre as causas congênitas, destacam-se os fatores mais freqüentes: gestação precoce, desnutrição da gestante, drogas em geral, álcool, infecções durante a gravidez (rubéola, sífilis, AIDS, toxoplasmose e citomegalovirus).Existe alta incidência de deficiência visual severa associada à múltipla deficiência, em nosso meio, em vista da falta de prevenção (vacinação de meninas contra a rubéola), o que evitaria o nascimento de crianças com catarata congênita, surdez e deficiência mental.Toda mulher deve ser vacinada antes de engravidar ou, de preferência, no início da adolescência, pois o vírus da rubéola materna atravessa a placenta, alterando o processo de formação embrionária.
A prevenção depende apenas da política pública, devendo a investigação epidemiológica a ser realizada pelos governos estaduais e municipais.A toxoplasmose é transmitida pelo protozoário "toxoplasma gondii", geralmente através por meio contato com animais domésticos infectados: cães, coelhos, gatos, galinhas, pombos e alimentos mal cozidos. A mãe contagiada no primeiro trimestre de gestação pode gerar uma criança com deficiência visual severa, microcefalia e calcificações cerebrais.As doenças virais e bacterianas como sarampo, meningites, encefalites, podem acarretar hidrocefalia, ou microcefalia. São também causas de deficiência visual que podem ser reduzidas por medidas eficientes de prevenção de saúde, como detecção precoce das alterações visuais, triagem em berçário, creches e pré-escolas.
Fonte: MEC/SEESP

Na infância
Em nosso meio, a baixa visão ainda passa, muitas vezes, desapercebida a pais e professores, manifestando-se, com freqüência, no momento em que aumentam na escola os níveis de exigência quanto ao desempenho visual da criança, para perto. Por sua vez, a cegueira é mais facilmente detectada e geralmente diagnosticada mais cedo.A detecção precoce de quaisquer dos problemas pode constituir fator decisivo no desenvolvimento global da criança, desde que sejam propiciadas condições de estimulação adequada a suas necessidades de maturação, favorecendo o desenvolvimento máximo de suas potencialidades e minimizando as limitações impostas pela incapacidade visual.
Em todas as situações escolares, o professor tem, normalmente, oportunidade de observar sinais, sintomas, posturas e condutas do aluno, que indicam a necessidade de encaminhamento a um exame clínico apurado.

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